quarta-feira, 23 de abril de 2014

"Um Diário (Des)Interessante"

"(...)Lembro-me como se tivesse sido ontem, o sol brilhava por de trás das nuvens, iluminando todos aqueles becos escuros que enfeitavam todos os retoques da sua natureza simplificada. Quando me acalmava, o vento que me tocava no rosto, fazia-me relembrar todas as lembranças da minha infância, de modo a recordar-me das imagens do meu passado, tornando-me séria a tempo inteiro. A minha mãe num momento mais sério, chama pelo meu nome, acordando-me daquele meu sono acordado, que me relaxava diante da natureza. Fixar aqueles pássaros avante das árvores, cantando com todas as suas forças normais de sua espécie, alimentando os seus filhos, sem faltar nada em seu ninho. Mais tarde, recordei-me daquele rapaz meigo que me cativou logo à primeira vista num dia luminoso, na nossa escola, em momento de entrar para as aulas. Ele sorriu diante mim, metendo o meu estado normal em super-saltado, começando a suar loucamente e a tremer sem parar. O coração explodia automaticamente, capaz de saltar do meu peito para fora, capaz de me matar em segundos, longe do seu lugar de funcionamento. A minha mente ficou vazia, sem nada para me ajudar a dizer e/ou a reagir. Que havia eu de fazer? Falar? Acenar? Nada, sorri e entrei para a sala. Sorrir? Isso só dava desprezo ao rapaz, levando-o a pensar que eu não quereria conhecê-lo. Bem, afinal, eu já o conheço desde que andámos juntos no infantário, mas acabámos por nos separar na ida para a primária, ele partiu para outra cidade, sendo transferido para outra escola, levando-me a meter na cabeça que esquecê-lo, seria a melhor maneira. Desde então, tenho me apaixonado pela a natureza em si, levando-me a relaxar em todos os compromissos importantes, sem ficar stressada, e muito menos enervada, capaz de me obrigar a cometer graves erros. O tempo passou e ele continuo a "puxar" assunto comigo cumprimentando-me todos os dias na escola, mas eu ficava sempre sem saber o que fazer. Que haveria eu de fazer? Se a minha timidez aumentava a cada dia que passava e a cada acto que ele reagia em mim. Ele mexia imensamente comigo, levando-me a ficar completamente anormal e idiota diante dele e todos(...)" 

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