Estás a ver aquelas borboletas que recebes na barriga, quando falas com a pessoa, quando estás com ela, quando a sentes na tua pele, quando ambos trocam de beijos, quando ambos de protegem com um abraço, quando ambos se elogiam com palavras e quando te despedes, mas corres para ligar o telemóvel à corrente para lhe ligar só para dizer 'tenho saudades'? E quando ficas ansiosa(o) para chegar o bem-dito dia para estar com a pessoa, sem alterar a data e nem que tenhas que ir a pé ou a correr só para não perderes a oportunidade? Amar alguém passa a ser um vício, uma rotina diária, algo que nos liga por completo a outro mundo diferente, longínquo deste onde vivemos, em que apenas habita guerra, vingança, ódio e nada de compaixão. Apenas frieza. Morte. O pior é que quando se termina algo maravilhoso, é como se nos torná-se-mos neste mundo em que vivemos, em apenas uma pessoa. As piores passam-te pela cabeça, sentes-te morto, sem vida, sem energia e sem vontade para nada. A tua rotina passa a ser recordação de momentos inesquecíveis, as tuas palavras a passado e as tuas atitudes transformadas em pó, levado pelo vento, para lá das montanhas. As lágrimas dominam o nosso sorriso, o nosso rosto, aquela nossa pequena e grande felicidade sincera, que até o suicídio passa nas mentes de quem mais sofre no fim de tudo. Mas o suicídio não resolve nada, tal como chorar por algo que já passou, só impede o avanço e continuidade da nossa vida, do nosso futuro e do que a de vir. Amar, é uma palavra forte, mas o seu sentimento é poderoso. Quem o controla e sabe cuidar, sabe o permanecer dentro de si e da pessoa durante anos, até ao dia de sua morte. Quem apenas fala, mas não sente, um dia mais tarde se recordará da pessoa e se apaixonará por quem humilhou e gozou. Quem ama, sente, mas não valoriza, valoriza mais tarde, admite seu erro e arranja coragem de dizer que sente saudade e o quer de volta em sua vida. Quem ama e não é correspondido, luta por ele(a), mas se não der, segue em frente para uma nova etapa de sua vida. Quem ama e é correspondido, luta para dar certo, mas se não der, não era destino dar, alguém melhor virá. O amor tem os seus bem-ditos segredos, basta apenas saber senti-los e usá-los para o enganar, não a nós.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Primeiro.
♥ ₪ Sinto uma frieza dentro de mim. Quando te vejo, fico completamente alterada, fico atordoada, completamente tonta e desorientada da cabeça, é como se me tivessem batido com alguma coisa. Os dias que passam com este meu sentimento cá dentro, é difícil que permanecer cá dentro, parece que tomo coragem para te contar, mas ao mesmo tempo, receio de ser rejeitada e atormentada por isso, como se tivesse medo de algo acontecer nesse momento. Eu gaguejo quando falas comigo, porque olhar para ti faz-me perder a noção do tempo e o meu pensamento bloqueia automaticamente. Mexes de tal forma comigo, que só de imaginar um dia a dois só nosso, até com sorrisos idiotas eu fico os dias inteiros. Os meus amigos acham estranho eu sorrir assim do nada, até para a parede, mas é que eles não compreendem o quão significa ver-te todos os dias a sorrir, faz-me sorrir juntamente. É como se estivesse ligada a ti, sei lá, amor à primeira vista. ₪ ♥
Complexo.
Antigamente, tudo que era preto e branco se tornou colorido, e agora tudo que é colorido quer passar a preto e branco. Na vida, queremos muita coisa, mas nem sempre é o melhor para nós. Queremos alterar para melhor, sem saber que o que já tinha-mos bastava para nos alegrar. Hoje quem tem tudo, quer mais e quem tem nada, não quer nada, porque será? Quem tem nada, dá mais valor, valoriza mais, estima mais e quem tem tudo, quer sempre mais, não se aguenta com apenas aquilo, quer o superior. Ser Humano completamente complexo.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
"Um Diário (Des)Interessante"
"(...)Lembro-me como se tivesse sido ontem, o sol brilhava por de trás das nuvens, iluminando todos aqueles becos escuros que enfeitavam todos os retoques da sua natureza simplificada. Quando me acalmava, o vento que me tocava no rosto, fazia-me relembrar todas as lembranças da minha infância, de modo a recordar-me das imagens do meu passado, tornando-me séria a tempo inteiro. A minha mãe num momento mais sério, chama pelo meu nome, acordando-me daquele meu sono acordado, que me relaxava diante da natureza. Fixar aqueles pássaros avante das árvores, cantando com todas as suas forças normais de sua espécie, alimentando os seus filhos, sem faltar nada em seu ninho. Mais tarde, recordei-me daquele rapaz meigo que me cativou logo à primeira vista num dia luminoso, na nossa escola, em momento de entrar para as aulas. Ele sorriu diante mim, metendo o meu estado normal em super-saltado, começando a suar loucamente e a tremer sem parar. O coração explodia automaticamente, capaz de saltar do meu peito para fora, capaz de me matar em segundos, longe do seu lugar de funcionamento. A minha mente ficou vazia, sem nada para me ajudar a dizer e/ou a reagir. Que havia eu de fazer? Falar? Acenar? Nada, sorri e entrei para a sala. Sorrir? Isso só dava desprezo ao rapaz, levando-o a pensar que eu não quereria conhecê-lo. Bem, afinal, eu já o conheço desde que andámos juntos no infantário, mas acabámos por nos separar na ida para a primária, ele partiu para outra cidade, sendo transferido para outra escola, levando-me a meter na cabeça que esquecê-lo, seria a melhor maneira. Desde então, tenho me apaixonado pela a natureza em si, levando-me a relaxar em todos os compromissos importantes, sem ficar stressada, e muito menos enervada, capaz de me obrigar a cometer graves erros. O tempo passou e ele continuo a "puxar" assunto comigo cumprimentando-me todos os dias na escola, mas eu ficava sempre sem saber o que fazer. Que haveria eu de fazer? Se a minha timidez aumentava a cada dia que passava e a cada acto que ele reagia em mim. Ele mexia imensamente comigo, levando-me a ficar completamente anormal e idiota diante dele e todos(...)"
"Make a suicide bomb it's a crazy thing from the human.
Now on this days, everything just get a little crazy, away from the normal size.
Traine the piano how to play, it's like to teach the child to eat.
Play video-games make us more stronger than life.
Kill the person at the dreams, wanna give to us the pleaser to kill in real life.
Now you wanna know how to make a beautiful text for your teacher.
You just have to be yourself everyday, everynight.
Even at the Facebook. Lol!"
- The Teenage Girl -domingo, 13 de abril de 2014
«O Bosque»
Ainda me lembro como fosse ontem, a lua brilhava e todos descansavam em suas casas. Saí para apanhar ar e fugir à discussão entre pais. O bosque assobiava ao ritmo da luz e do vento, os animais noturnos avisavam quem se arriscava a entrar nele, os pássaros fugiam para dar lugar aos corvos e morcegos e eu ali ficava, olhando tudo isso acontecer em uma noite de lua cheia e estrelas cintilantes. Meu amigo John por ali passou e me disse que nada daquilo é um mar de rosas, era tudo preto e preto, apenas de dia se vê a sua beleza simpática. A curiosidade aumentava em mim, o bosque me chamava, como um ladrão cativa uma criança. Meus pais me chamavam 'Anne, vem pra casa. Já é tarde filha.' , mas eu fingia não ouvir, até que à terceira chamatória, corri para casa. De manhã, minha mãe me chamou para o pequeno-almoço, quando um arbusto bate em minha janela e fica apontado no chão para o bosque, fiquei estupefacta ao vê-lo, mas não liguei. Bateu as 17h da tarde e fui visitar o John, fomos dar uma volta e contei a minha situação de ontem e esta manhã, ele me aconselhou a não ir nos seus jogos.. porque quem lá entra, só o mais destemido sai. Caíu a noite e ainda penso no que John me disse, mas como ignorar tão forte desejo de lá entrar? Saí para apanhar ar e lá estava o bosque me chamando de novo. Decidi me aproximar lentamente para não cair nos enormes ramos caídos, até que vi um veado com olhos brilhando no escuro. Minha questão nesse momento foi: Será que se entrar, não sairei nunca mais?
Força.
Sinto um vazio dentro de mim, um vazio obscuro, um vazio completamente neutro, sem vida, sem movimento algum. Passam os dias e eu só penso em mudar, mudar para melhor, para incrível, para inexistível. Corro atrás de sonhos no qual nunca tive qualquer esperança em se realizarem, sem nunca me impedir de tentar. Imagino uma vida a dois, com alguém real, alguém de valor, capaz de amar, sem me rejeitar. Conheço aquele espelho que me mostra cada traço, cada linha, cada qualidade, cada defeito, com pontas soltas e até sem elas. Sorriu para te partir, mas também para me ajudar, me encorajar, me empurrar e agarrar. Sou forte, sou humana, sou tudo e o nada.
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